sábado, 15 de outubro de 2011

A POLÍTICA ESTÁ TÃO REPULSIVA QUE VOU FALAR DE SEXO - Arnaldo Jabor

Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo. Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha. As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São apenas para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones? Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados. As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos,girando em cima de garrafas, enquanto pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura. Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!) é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há. Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou. Ou, então, reprodutores como o Zafir para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade" regada a pagode, parece "libertar" as mulheres. Ilusão à toa. A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: super-objetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho. São escravas aparentemente alforriadas uma grande senzala sem grades. Mas, diante delas, o homem normal tem medo. Elas são "areia demais pra qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens. Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60. Não há mais o grande "conquistador". Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyer, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudade dos tempos das "bundinhas e peitinhos" "normais" e "disponíveis"... Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu). Mas ainda existem Mulheres de verdade. Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho. E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) romanticos. Escutar no som dos carro, aquela fitinha velha do Bee Gees ou um CD do Kenny G (parece meio breguinha)... mas é tão bom!!! Namorar escutando estas musiquinhas tranquilas.
Penso hoje, num encontro de um "turbinado" com uma "saradona" o papo deve ser do tipo: - "Meu"... "o professor falou que eu posso disputar o Iron Man que eu vou ganhar fácil". "- Ah, meu... o meu personal trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica." E a música??? Só se for o último sucesso (???) dos Travessos ou Chama-chuva... e o "Vai, Serginho" ???
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos! Não comprem o cinto de modelar da feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza! Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza.
E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais a Feiticeira, fiquem... Igual a Feiticeira dos seriados de TV. FAÇAM-OS SUMIREM DA SUA VIDA!!!